segunda-feira, 29 de junho de 2015

Brasil, sil sil!

Aqueles 7 a 1 nunca sairão de nossas memórias. Não somente dos brasileiros, mas de todos aqueles que apreciam o bom futebol. E eu não sei quanto a vocês, mas as consequências da eliminação na Copa do Mundo para a Alemanha ainda estão muito presentes. Quase palpáveis.
Tenho 23 anos e conto nos dedos os amigos que se interessam pela seleção que representa nosso país. O espírito de torcedor brasileiro, de sentir orgulho de sermos pentacampeões, o amor à amarelinha... parece que isto está sendo perdido. Tenho impressão que os pais já não passam para seus filhos o interesse e a paixão que receberam das gerações anteriores. 
Em contrapartida, entendo o motivo de tudo isto estar acontecendo. Não sei se um dia voltaremos a ter, verdadeiramente, uma Seleção Brasileira candidata a um título de Copa das Confederações, sequer. A busca por 'galáticos', por grande estrelas que jogam em equipes da Europa, o dinheiro e a fama se tornaram mais importantes que a honra à camisa do Brasil e que o privilégio de vesti-la. O que antes era sonho, para muitos virou status e apenas mais um 'time' para o portfólio na hora de transações milionárias. O futebol está corrompido.
Eu sempre sonhei com o dia em que o futebol brasileiro não fosse reflexo da política e da economia do país. Infelizmente 'é o que temos para hoje'. E mais. Que tal parar de tratar Neymar como se fosse um deus? O cara tem um futebol diferenciado, sim, mas não pode ser o centro de todas as atenções do universo. Até onde sei, o Messi não é o deus da Seleção Argentina. Pelo menos não é tratado como. 
Às vezes eu fico em dúvida se Neymar é um problema ou uma solução para a Seleção Brasileira. Porque: se está em campo, o jogo não flui. É um tal de 'joga nele que ele resolve'. E se está fora, rola aquele 'a Seleção não é a mesma sem ele'. 
É hora de parar de achar que ele é a solução para todos os problemas do time. Existem coisas muito maiores e mais importantes que precisam ser consertadas, e uma delas é o resgate à paixão e o amor à amarelinha por partes de jogadores e torcedores.
PRONTO, FALEI!

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